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quinta-feira, 11 de março de 2010

Estado de um sujeito que considera a realidade unicamente pelos seus estados de consciência

Minhas palavras são o eco de tua egoísta subjetividade. A mágoa herdeira de toda a raiva que pode vir a surgir com o início de uma falsa amizade. Subjetividade a sua que em raiva convertida verte por entre os meus cerrados dentes.
Quem me dera não ter só amado, mas ter também me apaixonado. Ter sido tão cruel comigo mesmo. Mas não foi possível por causa de nosso eterno egoísmo, porque a criatura mais difícil de se matar é a si mesmo. Porque eu não me via capaz de se sacrificar por alguém. Capaz de furar as mãos por uma rosa...
Porque não quero deixar gotejar o que me é mais rubro sobre desbotadas pétalas, ver o que sinto sangrar e secar por sobre a terra.

-Adolfo J. de Lima

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