Quem sou eu

Minha foto
Sou o eu-lírico oculto na sombra fria da palavra mais bonita.

sábado, 27 de março de 2010

Conto do meu Jardim de Morte - Petalum

 Naquela noite, agachado sobre a pedra que um dia será minha lápide, eu quase pude ouvir o frio do vento.
 Lá estávamos eu e o que julguei ser a minha sombra, no jardim. Haviam pétalas espalhadas pelo chão e tudo o que restara foram espinhos. Alguém as recolhia todas - uma pétala desbotada para cada lágrima minha não derramada.
"Eram tantas rosas...
todas regadas com o meu pranto.
Estão todas mortas
pelo perfume de um lírio branco."

01h 05min - Adolfo J. de Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário