Quem sou eu

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Sou o eu-lírico oculto na sombra fria da palavra mais bonita.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

 E quanto aqueles que aprenderam a repetir que "toda brincadeira tem um fundo de verdade" por mim mesmo eu digo, o que é de mim, que "eu conto verdades brincando".

sábado, 3 de setembro de 2011

Sobre os amigos


            Perguntei-me uma vez quem é o meu melhor amigo e respondi: “Ninguém” e ponto. “Como assim ninguém?” comecei a me indagar. Expliquei que melhores amigos são dádivas para quem acha que tem tantos amigos assim. Insisti: “Por que falar desta maneira, és o tipo de cara que não tem muitos amigos?”. Não. Apenas sou do tipo que ainda tem amigos, poucos, e ainda assim, por saber como eu sou, a achar que estes poucos são muito mais do que eu mereço...
            E quem um único verdadeiro amigo possuir, um amigo se quer, irá me entender. E entenderá também o porque de no fundo eu me sentir um pouco desapontado comigo mesmo quando eu vejo alguma pessoa que conheci tempos atrás, de quem eu quis ser amigo, se comportar, pensar e ver a vida de uma forma tão fútil feito as gerações, a minha observa, parecem tender a fazer: pois apesar de eu nunca ter feito amigos bebendo leite, é a beber leite que as minhas amizades eu conservo.

P.S.: “A ignorância é uma dádiva!”
P.S.2:”Os bons amigos conhecem-se melhor que a si mesmos.” – Adolfo J. de Lima
P.S.3: O pior de tudo é que depois de entender, ou assim pensar, o que é uma amizade parecemos estar fadados a tender não fazer mais amizades (Talvez seja o que Galvani queria dizer com sentir medo de ficar velho: cansar-se, enfim, dos copos de leite).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aliteração

E desculpa-me também por essa minha mania compulsiva de pedir deculpas quando eu me sinto um tanto culpado... 

Terceira Página

Significado



   Para mim você é a alegria que eu não sentia havia anos e que também eu não irei sentir mais em muito tempo.

   É feito os versos que te escrevo: alguns lembram os que escrevi antes, verdade, mas quanto aos que escrevi primeiro eu não gosto de nenhum deles feito eu gosto dos que eu escrevi para ti, dos que escrevo (principalmente estes últimos). Não gosto nem gostava. Pois antes eu escrevia a reduzir o que sentia... Hoje, os versos que escrevo, escrevo tentando imitar a grandeza do que eu sinto por ti. Não para te agradar apenas, mas porque eu gosto muito de ti.





   E curioso é como os opostos se atraem...

   Mesmo sendo um tanto chata a situação, por enquanto não ter como aproveitar tudo aquilo que nós podemos ser, isto, de alguma forma, é o melhor de tudo: pensar em você todos os dias, sentir o frio na barriga que só você me fez sentir, acordar todos os dias pensando no teu nome; Pois depois de tanto tempo teve de ser justíssimo você, o que me alegra, muito.





   E por que você? Porque você faz com que eu me sinta bem, pra começo de história.

   Quando eu estou conversando contigo eu faço sempre sorrindo. Sempre. De uma forma que ninguém nunca me fez antes sorrir; Pois contigo eu sinto que posso ser sempre sincero; Pois você é a única que em tempos fez com que eu me arrependesse de algo, me fez triste por estar triste; Porque és a minha sakura, a mais perfeita e linda flor do meu jardim.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Surto com cerejas IV

Eu te quero deliciosa cereja!..
Vem! Empurra os teus seios contra o meu rosto.
Deixa-me descobrir qual que é o gosto
Da tua boca. Te suplico: me beija!

Vermelha cereja, eu te desejo!
Conceda-me apenas o devaneio
De levar minha boca até o teu seio.
É tudo o que imploro: me dá o teu beijo!

Permita-me devassar os segredos
Do teu corpo... passar a mão sem medo...
Beber do teu cálice até o torpor...

Das cerejas és toda a delicía, a
Sakura a desabrochar em carícias...
Me abra tuas pétalas, tépida flor!
junho de 2010 - 23h 04min

-Adolfo J. de Lima

sábado, 2 de abril de 2011

Sobre um Anjo de Olhos Claros


Quanto aquelas questões da fé, eu encontrei um fim. Pelo menos a uma que diz respeito a fé nas pessoas.Então, acreditamos em Deus por que ele é real ou ele é real por que acreditamos nele? Pois de fato foram os anjos quem cairam de primeiro. E o primeiro caiu porque eu, ao me negar a fazer algo, o puxei para baixo (e eu não me arrependo). Eu, que por nunca ter tido muita fé em Deus sempre tive muita fé nas pessoas que me circundam.
O anjo caiu e não fiz nada além de assistir a queda. Não fiz porque ela, orgulhosa feito a maioria de raça, nunca parou para ouvir as minhas preces. E agora que jaz a minha frente, frágil física e psicologicamente, da forma que esse seu orgulho imbecil nunca permitiu que ela assumisse, me pergunto: termino de arrancar-lhe o par de asas para que o seu orgulho não suba novamente acima de quem a quer bem ou continuo a ignora-la e ignorar o olhar que já não possui mais cor alguma?
Não é indignação. Não sinto nada além de raiva e decepção; além de pena e desprezo.

-Adolfo J. de Lima

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Outono

...
   E as pessoas são feito folhas em uma árvore. O tempo passa, feito um rio, seguindo em silêncio o seu curso...
   Talvez as pessoas sejam feito as folhas: como quem não se importa muito com o mundo, as folhas caem, uma a uma, nas águas do rio, sem que a gente perceba... E se vão.
                                                                                             Até que chega o inverno... Quando nos damos conta, não há mais folhas nas árvores: tudo é frio e desolação.

1802111612

-Adolfo J. de Lima