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sábado, 3 de setembro de 2011

Sobre os amigos


            Perguntei-me uma vez quem é o meu melhor amigo e respondi: “Ninguém” e ponto. “Como assim ninguém?” comecei a me indagar. Expliquei que melhores amigos são dádivas para quem acha que tem tantos amigos assim. Insisti: “Por que falar desta maneira, és o tipo de cara que não tem muitos amigos?”. Não. Apenas sou do tipo que ainda tem amigos, poucos, e ainda assim, por saber como eu sou, a achar que estes poucos são muito mais do que eu mereço...
            E quem um único verdadeiro amigo possuir, um amigo se quer, irá me entender. E entenderá também o porque de no fundo eu me sentir um pouco desapontado comigo mesmo quando eu vejo alguma pessoa que conheci tempos atrás, de quem eu quis ser amigo, se comportar, pensar e ver a vida de uma forma tão fútil feito as gerações, a minha observa, parecem tender a fazer: pois apesar de eu nunca ter feito amigos bebendo leite, é a beber leite que as minhas amizades eu conservo.

P.S.: “A ignorância é uma dádiva!”
P.S.2:”Os bons amigos conhecem-se melhor que a si mesmos.” – Adolfo J. de Lima
P.S.3: O pior de tudo é que depois de entender, ou assim pensar, o que é uma amizade parecemos estar fadados a tender não fazer mais amizades (Talvez seja o que Galvani queria dizer com sentir medo de ficar velho: cansar-se, enfim, dos copos de leite).

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