Eu te quero deliciosa cereja!..
Vem! Empurra os teus seios contra o meu rosto.
Deixa-me descobrir qual que é o gosto
Da tua boca. Te suplico: me beija!
Vermelha cereja, eu te desejo!
Conceda-me apenas o devaneio
De levar minha boca até o teu seio.
É tudo o que imploro: me dá o teu beijo!
Permita-me devassar os segredos
Do teu corpo... passar a mão sem medo...
Beber do teu cálice até o torpor...
Das cerejas és toda a delicía, a
Sakura a desabrochar em carícias...
Me abra tuas pétalas, tépida flor!
junho de 2010 - 23h 04min
-Adolfo J. de Lima
terça-feira, 5 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Sobre um Anjo de Olhos Claros
Quanto aquelas questões da fé, eu encontrei um fim. Pelo menos a
uma que diz respeito a fé nas pessoas.Então, acreditamos em Deus por que ele é
real ou ele é real por que acreditamos nele? Pois de fato foram os anjos quem
cairam de primeiro. E o primeiro caiu porque eu, ao me negar a fazer algo, o
puxei para baixo (e eu não me arrependo). Eu, que por nunca ter tido muita fé
em Deus sempre tive muita fé nas pessoas que me circundam.
O anjo caiu e não fiz nada além de assistir a queda. Não fiz
porque ela, orgulhosa feito a maioria de raça, nunca parou para ouvir as minhas
preces. E agora que jaz a minha frente, frágil física e psicologicamente, da
forma que esse seu orgulho imbecil nunca permitiu que ela assumisse, me
pergunto: termino de arrancar-lhe o par de asas para que o seu orgulho não suba
novamente acima de quem a quer bem ou continuo a ignora-la e ignorar o olhar
que já não possui mais cor alguma?
Não é indignação. Não sinto nada além de raiva e decepção; além
de pena e desprezo.
-Adolfo J. de Lima
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